quarta-feira, 27 de maio de 2009


Star Trek possui um arco dramático bem clichê, mas diverte, e provavelmente será o melhor blockbuster da temporada.


Badlands finalmente visto. É o melhor Malick que vi até então (faltam Além da linha vermelha e seu filme de estréia). Não tem as suas famosas elipses, e talvez consista em seu melhor trabalho, apenas por ter a Sissy Spacek narrando a história daquele jeito inocente que só ela consegue fazer.


One day in the life of Andrei Arsenevich, documentário do Chris Marker sobre o maior do cinema, na minha opinião, Tarkovski. De acordo com o próprio Marker, "the only filmmaker whose entire work lies between two children and two trees".



Les statues meurent aussi é bem bacana, não há quem faça documentários como o Resnais.


Les biches reforça o universo criado por Chabrol, e nos dá uma visão melhor sobre a política de autor. E é engraçado como alguns elementos se repetem nos filmes dele (A dama de honra, O açougueiro e As corças): uma atmosfera de suspense que perpassa todo o filme, reforçada pelo uso de música sugestiva, o crime que está para acontecer a qualquer minuto. E outras coisas que não me recordo no momento.


Stroszek é um dos melhores Herzog que vi até hoje, perdendo apenas para Nosferatu e Kaspar Hauser. O humor negro que se instaura no quarto final do filme é para poucos.


Código desconhecido é um dos piores trabalhos do Haneke. A presença da figura do imigrante começa a chamar minha atenção (71 fragmentos, Caché, Código desconhecido) sendo o próprio Haneke um estrangeiro na França. Mas creio ainda que um elemento de construção narrativa sempre presente em seus filmes é a televisão, assunto que renderia um bom artigo.


A vila dos malditos é uma pequena pérola de ficção científica do início dos anos 1960. O terror criado na cena em que começa o cerco a Midwich parece o clima que o Shyamalan tenta instalar durante todo o Fim dos tempos (e olha que eu gosto deste filme).

Vi também dois curtas: End (Verj), bem bonito e simples, e Starcrossed, provavelmente a pior coisa que vi esse ano.

terça-feira, 19 de maio de 2009


O padre e a moça é maravilhoso! TOP 20 filmes nacionais. Continuarei apostando minhas fichas em Joaquim Pedro de Andrade.



Wolf Creek é um desses subprodutos (ainda que melhor) de Saw, em uma época cuja a falta de inventividade reduz o gênero de suspense/terror a filmes de tortura.



O açougueiro é um thriller bonitinho, easy going, esperava algo mais.



Charlotte et son Jules. Curta-metragem engraçadinho do Godard.
 

Coeurs é puro Resnais, e mesmo que esteja um pouco abaixo dos seus filmes anteriores, mostra que Resnais é um dos três melhores diretores em atividade hoje. 

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sobre os últimos filmes que vi


Se alguém quer entender o significado de elipse em cinema, basta ver um filme do Malick. É incrível como as suas elipses são tão ou mais significantes do que se é mostrado. Cinzas no paraíso consegue ser melhor que O novo mundo. Baixando, ansiosamente, Terra de ninguém.




Jean Renoir é o cineasta clássico que nutre em mim maior curiosidade. Talvez o único. Une partie de campagne obrigatório.



"In the temple of cinema there are images, light and reality. Sergei Parajanov was the master of that temple..." - Jean-Luc Godard.

Gentlemen prefer blondes é apenas mediano, mas não esperava mais do que isso mesmo.